beijo mascado
Página em branco
Canção sem palavras
Suspiro
Um risco arrisca a palavra
A pena me falha no meio
Soluço
A palavra vale o poema
Segue a mão o que dita o coração
Arrepio
Poemas precisam de palavras
Alguns pedem silêncio
Tento
A vida passou hoje por aqui
Deixou gravada sua escrita
Marco
Faço poesia como vento
Dissipo ideias sobre seus cabelos
Desfaço
Queria saber escrever com seus
lábios
Morder as palavras, sugar o
sentido
Beijo
*
a pausa
a pausa contém
o que não se vê
em movimento
o que não tem hora
e lugar para acontecer
o efêmero
na pausa está o que
não está na ordem do dia
o extraordinário
a pausa salva o dia
*
día
de los muertos
são eternas as dores,
a falta, as cores, as flores
mortas
são presentes as perdas
as sendas, veredas e pedras
passadas sob meus passos
são permanentes as rugas,
fissuras,
lacunas criadas no interior das
velhas veias
saltadas da minha fronte
que ainda irrigam ridículas ideias
são felizes as lembranças do que
fica
tatuado indelével na retina
nada se vai, nada mais termina:
meus mortos não morrem jamais
*
Close your eyes and listen
[ouvindo Piazzolla]
feche os olhos e ouça
passar na escuridão
as claras belezas da manhã
o mar em toda a amplidão
a atração no andar da moça
ouça
tudo o que se pode ver
e só a alma pode identificar
que a solidão pode captar
e o ouvido dar direção
mas ouça com atenção
cada palavra não dita por não ser
precisa
sinta com precisão
toda dor esquecida por ser antiga
saboreie com emoção
qualquer pequeno prazer por ser
único
feche os olhos e ouça
as formas e cores de cada sentido
veja o perfume macio dos lábios
molhados
tateie a profundidade cortante do
horizonte
deguste o céu azul e o sol sobre
o caminho
agora abra os olhos e silencie
o calar tem muito ainda a dizer
Abel Coelho
*
POEMA
CULPOSO
Desculpe, leitor,
se a minha poesia
provoca algum dolo
ou causa alguma dor.
Ela não teve essa intenção
(ela só quer lhe dar amor).
Se machucou, me releve.
O poeta colhe os frutos
e paga o preço do que
escreve.
*
SE EU MORRESSE AMANHÃ
(LIRA DOS 60 ANOS)
Se eu morresse amanhã, viriam ao menos
fechar meus olhos cinco das minhas irmãs.
Minha mãe de tristeza já não morreria
se eu morresse amanhã
ou se eu morresse em qualquer outro dia.
Se morresse amanhã eu sofreria
menos do que se morresse depois de amanhã.
Nunca tive glórias; sempre dei com a cara no muro.
E não há glórias por vir, nem hoje, nem amanhã.
Jogo pra cima uma moeda no meu quarto escuro:
cara pra morrer hoje, coroa pra amanhã;
o cigarro aceso revelará o meu futuro.
Não ficaria devendo nada, se amanhã eu morresse!
Fiz o que eu quis, e não o que queriam que eu tivesse
feito.
Se eu morresse amanhã, chorar no meu leito viriam ao menos
cinco das minhas irmãs.
Eu, se fosse elas, não choraria quando eu morresse.
E que ninguém chorasse sem verdade, como quando perdemos nossa
mamã.
Mas essa dor que nunca foi embora
e que sempre acreditei que iria amanhã,
essa dor malsã finalmente morreria
se eu morresse amanhã.
*
CORPOGRAFIA
Na geografia do teu corpo
exploro planícies, recôncavos,
vales, rios e montes.
Na macia vegetação da tua pele
me banho de sol e de lua
e descubro incríveis
tesouros orvalhados
de água e de terra,
de árvore e de folha,
de fruto e de flor
constantemente renovados.
Nada relevo das tuas vertentes,
corpografia de lua e de sol ardente,
cachoeira de sombra e de água fresca
que corre, escorre e sacia,
deixando a tua grafia
na rústica terra do meu corpo.
Remisson Aniceto
*
O TEMPO JÁ ESTEVE AO NOSSO LADO
O tempo...
este moleque eterno,
extremamente arteiro,
olha fixamente nossos rostos e,
de repente,
dá sua risada
humilhante
de Rolling Stone.
Como se fosse gente,
e nós, já deixando de ser,
caminhássemos
para o definitivo
anoitecer.
*
AVENIDA
Descendo a Consolação,
sentido centro, sentindo a dor no coração
que bate tristonho por alguém que nunca mais irá ver.
Não há nada que o console
a não ser aquela música
de Elliott Smith,
esta balada do grande nada,
no fone, na vida, nas vias da cidade.
Até pensa em dar fim,
mas que fim, ô, mané!
Há tanto para viver
que nem sequer desconfia.
Tchau, mãe! Tchau, pai! Eu vou... viver?
Sim, viva!
Invente poesia,
grite longe a fobia
de estar neste mundo,
envolvido pelo desconhecido.
Num instante você tem 20, no próximo movimento, 30,
no piscar de olhos seguinte, 50.
Não há garantias, mas
talvez um não prometido prêmio surja,
talvez o deus-silêncio o responda.
O Buda improvável das calçadas ou o rato de Clarice.
Ou, quem sabe, o caos surja buzinando nos cruzamentos
gritando mais alto que o poema.
Palmas ao caos! Palmas ao caos!
Não se impressione com as buzinas,
porque uma buzina nada vale em um caminhão desgovernado
antes de chegar à Roosevelt.
Aí tudo haverá acabado,
a não ser pelas notícias nos telejornais.
Ainda assim, os gurus do Vale do Silício dizem que vale a pena
e os senhores de Wall Street, em seus manuais, não ousam dizer menos.
Então grite o bem e o mal,
o gozo e o desgosto,
o doce e o amargo.
A Consolação vazia
ou o trânsito intenso.
Grite toda vida, aqui tudo é barulho. Ou poesia.
*
A BIFURCAÇÃO
de
Alessandro de Paula
Quantas são as bifurcações que encontramos
no caminho?
Quais foram as escolhas que nos tornaram
o que nos tornamos?
Como seria se eu não a tivesse negado
tal carinho?
A mão se afastando, guardada enfim no bolso do jeans envelhecido.
Como seria eu ceder aos prazeres da carne
ou aos deveres da procriação?
Que filho teria nascido?
Menina ou menino, ou outro caminho?
Será que nos amaria ou fugiria de casa antes dos dezoito?
E se eu tivesse sido mais atrevido ou fosse mais comportado?
E se eu estivesse descansado ou me sentisse oprimido?
E se eu tivesse me espantado com a complexidade de tudo e da realidade fugisse?
Pedra, pó ou hóstia?
Cachaça, poesia ou prosa?
Guimarães ou Jorge Amado?
O triste fim de Policarpo Quaresma ou de Macabéa?
E se eu chorasse tanto, tanto por Baleia?
Se você me dissesse,
se eu enfim lhe abraçasse,
se não fosse o seu medo,
ou foi uma tremenda falta de caráter?
E se eu tivesse comprado outra roupa,
outro livro?
E se eu tivesse escolhido outro prato,
um sanduíche barato?
E se eu topasse o salário
e você escolhesse outro candidato?
E se eu nem ouvisse a proposta
ou me cansasse de esperar a resposta?
Se eu desistisse, se você tentasse,
ficaria mais tenso ou estaria à vontade?
Se fosse de uva e não de maçã?
Se não fosse igreja e, sim, bacanal?
Se eu lesse um poema novo neste sarau,
estaria eu
enfim pronto pro desapego final?
Para a última estrada e
última bifurcação encontrada?
Para cada decisão tomada?
Não tenho dúvidas: diria “não”
e continuaria a escrever, com vocês,
esta história.
Alessandro de Paula
*
Etecétara …
…
Definir poesia seria torcer-lhe o pescoço …
Versos são encantarias
Acontecem espedaçados
Aqui , aí, ali em “ um” tudo …
…nas virilhas e nas solas dos pés do inconsciente …coletivo … continuam futuros
ancestrais …
Versos desaparecem ligeiros das mãos dos poetas
para reflorestar o coração das pessoas … também ardem na língua de
incrédulos , êxtases …incorruptíveis ao algoritmo ainda … …convidam à
vida inteira … num instante à deriva dos tutoriais …
A poesia guarda tradicionalmente apenas a medida do impossível ...
Emerge das desordens humanodivinas ...vívida …
guardiã das florestas de dentro…rocha … rio … rascunho de outras eras …
semeadura …
Evoé aos versos livres ,
nos anais das revoluções ...
Nem todo corpo suportará o impacto , o êxtase ...
Coragem não resolve narrativa poética . É de contato , intimidade , anarquia
na fruição dos sentidos ...das utopias ... das rebeldias … do “absurdo “
legitimado nos olhos dos amantes … decisivo …
que se sustenta um poema … entre outros segredos … que os “ beatniks”
sabiam … e George Harrison cantou …
Serpente ígnea ascendente ... assim a poesia se lança à frente das
minhas descrenças ... arriscada surpresa divina sem saudades
… … doce e brutal correnteza …
De repente , eis -me aqui dissolvida em seu gingado .... dança de fogo …
estrela guia … barro … beija flor …sangue … sol ..osso … desgosto … pó de mico
…outra coisa … nua …concomitante à lua…
Roguemos à terra alguma valentia poética minha , sua , nossa alheia
à domesticação ...fugidia de estrofes herméticas acostumadas a subserviência …
…
Rosnemos ao vento
Na fuça das métricas convenientes
Rimemos nada com nada
aventurados apenas
nesta
autodescoberta
fabulosa …
incessantemente …
ser …
Livres
Amorosos
Utópicos , que seja …
*
NOTÍCIAS:
Poeta fecha caminho ... leva a pessoa amada embora em
três dias , duas estrofes ululantes e uma rima ruim...
Um poeta foi visto comendo verso grelhado com salada
sozinho , mal acompanhado e apaixonado ...
PseudoPoeta “cagou e andou “ para o poema ...
Poeta devorou suas vísceras com pinga , no centro picadei-
ro , à deriva dos corvos ...
Um poeta foi flagrado com a esperança em riste , em praça
pública neste amanhã ...
Atenção ! atenção ! Um poeta está sendo acusado de curar
ferida alheia com três versos . A reportagem apurou que o “
milagre “ foi apelidado de “ Haicai “...
Poetas Pa -tá-ti Pá-tá -tá , Piti e Pi-ri-ri foram vistos foram
vistos reunidos na mesa de um bar para salvar Gotham
City... evoé
Poeta Maomé e poeta Montanha se unem contra a polariza-
ção e a favor da democracia perpétua
Pesquisa científica revela a existência de mais espécies de
poetas do que de pássaros selvagens ..
.
As especieis mais populares são Poeta Virtual , Poeta Zé
Ruela , Poeta portifólio , Poeta alucinógena , Poeta alucina-
do , poeta Panfleto , Poeta de Autoajuda , Puta poeta , Poeta
Pseudofilosóficosuicida , Poeta Marginal , Poeta Marciana
, Poeta Enrustido , Poeta de sábado e domingo , Poeta pop
, Poeta de rua , Poeta Faria Lima , Poeta Palhaço , poeta de
lua , poeta muso , poeta mascate , poeta de araque, Poeta
revolução permanente , poeta viralizada , poeta chiclete ,
poeta baunilha , poeta em lata , poeta orgânico , poeta es-
querdomacho , poeta dom Ruan e muitos outros .
Os pesquisadores confirmam que graças a Deus não se tem
qualquer indício confiável da existência de poeta fascista ,
racista , sexista , homofóbico , mito , misógino e similares .
Glória a Deus . Estes são os patifes de sempre mesmo , que
não suportam a poesia ...
A nova ortografia atualizou o significado da palavra poeta :
palavra rançosa , demorada e bonita para designar amadores ,
sonhadores e afins não domesticáveis
*
Amor
Aos Pedaços
Muitas Cabeças na volta da mesa, só uma goiabada : Bahia
*Para minha família nordestina , especialmente pra minha mãe Monita
Bonita
Carolina Montone
*
• EU
ODEIO POESIA
Eu
odeio poesia!
Já
disse isso?
Pois
volto a dizer com toda a força de meus pulmões:
EU ODEIO POESIA!
Odeio
as rimas fáceis,
casamentos
métricos, estrofes corretas
odeio
amores coloridos ou doloridos
Odeio
os já puídos babos às montanhas, ao sol e à lua.
Relações
impossíveis, paz de mentirinha,
hipocrisia
barata...
como
eu odeio isso tudo!
Odeio
o mundo solitário e idealizado dos poetas
Quero
falar através de milhões de personagens
quero
ser cada um deles
quero
multiplicar a minha existência
quero
partilhá-la entre todos esses seres
que
vivem dentro e fora de mim.
Não
vou ficar trancado no quarto escuro da poesia
a que
fui confinado
Acendo
todas as luzes
procuro
janelas
Estou
sufocado
quebro
paredes
rompo
as amarras
saio
pro mundo…
Quero
romances reais, estou carente de uma boa prosa.
Preciso
conhecer pessoas como Fernando
Visitar
os campos de Haroldo e de Augusto
Me
sentir um "mané" balançando bandeiras
Ser
casto como Alves ou arguto como um anjo
Abrir
as gavetas e o armário de Andrade
Quero
enrolar a minha língua e meus sentidos
com
Mallarmé, Goethe, Pound, Valery,
Maiakovsky,
Baudelaire, Neruda...
Quero
entornar taças com Torquato
se
possível a ler Leminski
Quero
levantar com Caio
e ter
a paz de dormir com Drummond.
Quero apenas...
Claras planícies
E mais...
Quero morrer
com o dedo sempre em Hilst
*
• BAILARINO
dentro de mim vive essa teia
alma ateia por quem oro
algo carola, algo cigana
horas santa, horas sacana
me benzo com sobras de bagana
nessa veia pulsa sangue
derramado em muita luta
desse lado e de tantos
mantras matam falsos santos
sou judeu, sou angolano
alemão e muçulmano
me banho em tina palestina
meu sangue é negro puro
sugado do escuro dos porões
minha veia é seiva mamada
do seio incerto dessa terra
sou indígena, sou inca, sou nada
sou homem e mulher em incesto
detesto a verdade incontroversa
busco nos versos
liberdade
*
• ETERNA ESPERA
sobrevivendo
às chibatadas
às amarras
ao medo
ao porão molhado
às lágrimas e gritos
sufocados
ao desterro sem volta
trancados na alma
em naus sem rumo
sobrevivendo
à fome
a um modelo amoral
em que cofres transbordam
pra senhores do mal
em troca da fome
de gente sem fama
sem sorte
à espera da morte
sobrevivendo
a outra arma que mira
quem mora no morro
em qualquer periferia
bala cravando
outra cabeça de negro
da criança que ria
do pobre que chora
e por vida implora
sobrevivendo
a tantas porradas
aos choques e torturas
à força bruta
de tantas ditaduras
à mais triste sina
ratos na vagina
alicates no pênis
jovens e velhos
jogados ao mar
mortos sem nome
boiando de volta
sem nunca chegar
ao velho destino
à terra natal
Marcelo Brettas
Na minha terra…
Não se coroa ninguém.
Aqui mulher é de vento, de rio, de mata. Não uso coroa
Nem Preciso subir tronos
flutuo com os olhos de estrela
e o riso de quem conhece o fundo do mundo.
Realeza se faz de aparência.
Eu?
Sou feitiço antigo,
sou chamada da noite.
E quando caminho,
as águas param só pra ouvir
Rose Mary Lobato
v(l)er no blog Poesia Ali Na Mesa
A primeira edição da Balbúrdia PoÉtica foi realizada na
Taberna de Laura em Copacabana – Rio de Janeiro-RJ em 11 de outubro de 2019
uma lembrancinha de 2019
Balbúrdia Poética 1
Balbúrdia Poética
Outubro ou Nada
Dia 11 de outubro - 19h
La Taberna de Laura
Rua Xavier da Silveira, 34
Copacabana - Rio de Janeiro-RJ
a contribuição milionária de todas as poéticas
(Owald de Andrade)
estamos aí por toda cidade
pagando em suor a felicidade
(Caetano Veloso)
A Arte Existe Porque A Vida Não Basta
(Ferreira Gullar)
Não luto contra o destino
o que pintar eu assino
(Paulo Leminski)
V(l)er com olhos livres
(Uilcon Pereira)
O Delírio
é a lira do poeta
se o poeta não delira
sua lira não profeta
Artur Fulinaíma
V(l)er mais NO BLOG
Poesia Ali Na Mesa
um brinde a balbúrdia
nesta cidade de palha
minha balbúrdia poética
não falha
corta palavra morta
na nervura dessa pedra
na carnadura desse osso
corte grosso de navalha
pra descascar esse caroço
Artur
Gomes
Balbúrdia PoÉtica
V(l)er mais no blog
Balbúrdia PoÉtica 7
Balburdiar : Eis O Verbo
Dia 23 – maio – 19:30h
Santa Paciência – Casa Criativa
Rua Barão de Miracema, 81 – Campos dos Goytacazes-RJ
Performance Teatro.Poesia
com Artur Gomes + Estefany Nogueira + Jonas Menezes + Paulo Victor Santanna
Lançamento do livro
Itabapoana Pedra Pássaro Poema
Roda de Conversa
com Artur Gomes + Tetê Peixoto + Fernando Rossi
Poesia Ali Na Mesa
com a poesia de
Adão Ventura + Ademir Assunção + Adriano Moura + Angel Cabeça + Armando
Liguori Junior + Aroldo Pereira + Artur Gomes + Belchior + Caetano Veloso + Carlos Orfeu + Celso
de Alencar + César Augusto de Carvalho + Clara Baccarin + Cristiane Grando + Dalila Teles Veras + EuGênio
Mallarmè + Federika Lispector + Federico Baudelaire + Ferreira Gullar + Gigi
Mocidade + Hugo Pontes +Irina Sefarina + Joaquim Branco + Jorge Ventura + José Facury Heluy + Jidduks + Joilson Bessa + Jurema Barreto + Karlos Chapul +
Lau Siqueira + Lira Auxiliadora Lima de Castro + Luis Turiba + Mário Faustino +
Mário Quintana + Martinho Santafé + Marcelo Atahulpa + Mônica Braga + Nicolas
Behr + Noélia Ribeiro + Oswald de Andrade + Paulo Leminski + Pastor de Andrade
+ Ricardo Vieira Lima + Rosana Chrispim + Rose Araújo + Rúbia Querubim + Sady Bianhcin + Sebastião
Nunes + Sérgio de Castro Pinto + Simone Bacelar + Silvana Guimarães + Tanussi
Cardoso +Torquato Neto + Wélcio de
Toledo + Yara Fers + Zhô Bertholini + Wanda Monteiro + Vivane Mosé
*
Fulinaíma MultiProjetos
22 99815-1268 - whatsapp
BALBÚRDIA POÉTICA 10
Casa da Palavra - SANTO
ANDRÉ-SP
Balburdiar : Eis O Verbo
*
Balbúrdia significa desordem barulhenta; vozearia, algazarra,
tumulto. É isso que se propõe realizar na Casa da Palavra, em Santo
André, em 12 de julho.
Projeto do multiartista Artur Gomes que passa por
diversas cidades brasileiras, especialmente no eixo Rio – São Paulo, a
Balbúrdia Poética chega a Santo André propondo ser um local de reflexões,
trocas e muita poesia.
*
Quando: 12 de julho, a partir das 14
horas
Onde: Casa da Palavra, Praça do
Carmo, 171 - Centro
*
Ato 1. 14h
Mesa redonda: o fazer poesia
Participantes:
· Artur
Gomes, poeta, ator, diretor, enfim, multiartista de Campos dos
Goytacazes com múltiplos trabalhos realizados no ABC.
· César
Carvalho, sociólogo e historiador, o escritor e poeta é autor de vários
livros, entre eles o livro de contos Folhetim, e um dos curadores da Balbúrdia
PoÉtica.
· Fabiana Lima, formada
em jornalismo, assessora de imprensa para projetos culturais, é co-fundadora do
coletivo “Sarau Literalmente Favela”.
·
Zhô Bertholini,
andreense, poeta, artista gráfico, artista postal, editou a revista A
Cigarra com Jurema Barreto de Souza;
· Zula,
multiartista e terapeuta ocupacional, membra da Frente Nacional das Mulheres no
Hip Hop, coordena a Batalha das Donas da Rua.
Mediação: Artur Gomes
Ato 2. 16h
Lançamento de livros
· Itabapoana
Pedra Pássaro Poema. Poesia. Alquimia. Bruxaria, de Artur Gomes
· Folhetim, de César Augusto de Carvalho
Ato 3. 17h
A balbúrdia em forma de sarau homenageia Antonio Possidonio Sampaio, Dalila Teles Veras, Francis de Oliveira, Wilma Lima, Zhô Bertolini, pessoas das letras em Santo André.
Ao longo de toda
a tarde
Poesia Ali Na Mesa: mostra de poesia de autores locais e nacionais
*
Performance PoÉticas
com Poesia Falada.
*
Poetas
confirmados:
Abel Coelho + Ademir Demarchi + Antonio Carlos Pedro +Armando Liguori Jr. + Arnaldo Afonso + Augusto Contador Borges + Beth Brait Alvim + Carlos Galdino + Décio Scaravelli + Danihell TW + Dilène Barreto + Dione Barreto + Franklin Valverde + Ieda Estergilda Abreu + Ingrid Morandian + Jane Arruda de Siqueira + Julio Bittar + Luisa Silva de Oliveira + Marcelo Brettas + Paulino Alexandre + Remisson Anicetto + Roberto Bicelli + Rosana Venturini + Roza Moncayo + Vera Barbosa + Vlado Lima
Ficha técnica:
Curadoria:
Silvia Helena
Passarelli, Jurema
Barreto de Souza e César Augusto de Carvalho
*
Idealização e produção:
Artur Gomes
Fulinaíma MultiProjetos
Contatos: Artur Gomes – celular: 22 99815-1268; Silvia Helena Passarelli – celular: 11 99109-0912
Balbúrdia PoÉtica 7
Poesia Ali Na Mesa
Balburdiar : Eis O Verbo
Dia 23 – maio - 19:30
Santa Paciência Casa Criativa
Rua Barão de Miracema, 81
Campos dos Goytacazes-RJ
balburdiar eis o verbo
ver pra crer
:
difícil de falar
ótimo de fazer
amor
balbúrdia gozosa
jorrando poesia
enquanto goza
*
fazer balbúrdia
jogo de cartas
sem baralho
:
dá prazer
mas dá trabalho
Artur Gomes
v(l)er mais no blog
https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/
Itabapoana Pedra Pássaro Poema
Link para compra
https://www.editoralitteralux.com.br/loja/itabapoana
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