quarta-feira, 21 de maio de 2025

Balburdia PoÉtica - jornadas balburdianas

 beijo mascado

 

Página em branco

Canção sem palavras

Suspiro

 

Um risco arrisca a palavra

A pena me falha no meio

Soluço

 

A palavra vale o poema

Segue a mão o que dita o coração

Arrepio

 

Poemas precisam de palavras

Alguns pedem silêncio

Tento

 

A vida passou hoje por aqui

Deixou gravada sua escrita

Marco

 

Faço poesia como vento

Dissipo ideias sobre seus cabelos

Desfaço

 

Queria saber escrever com seus lábios

Morder as palavras, sugar o sentido

Beijo

*

 a pausa

 

a pausa contém

o que não se vê

em movimento

 

o que não tem hora

e lugar para acontecer

o efêmero

 

na pausa está o que

não está na ordem do dia

o extraordinário

 

a pausa salva o dia

 *

día de los muertos

 

são eternas as dores,

a falta, as cores, as flores mortas

são presentes as perdas

as sendas, veredas e pedras

passadas sob meus passos

são permanentes as rugas, fissuras,

lacunas criadas no interior das velhas veias

saltadas da minha fronte

que ainda irrigam ridículas ideias

são felizes as lembranças do que fica

tatuado indelével na retina

nada se vai, nada mais termina:

meus mortos não morrem jamais

 *

 Close your eyes and listen

[ouvindo Piazzolla]

 

feche os olhos e ouça

passar na escuridão

as claras belezas da manhã

o mar em toda a amplidão

a atração no andar da moça

 

ouça

tudo o que se pode ver

e só a alma pode identificar

que a solidão pode captar

e o ouvido dar direção

 

mas ouça com atenção

cada palavra não dita por não ser precisa

 

sinta com precisão

toda dor esquecida por ser antiga

 

saboreie com emoção

qualquer pequeno prazer por ser único

 

feche os olhos e ouça

as formas e cores de cada sentido

veja o perfume macio dos lábios molhados

tateie a profundidade cortante do horizonte

deguste o céu azul e o sol sobre o caminho

 

agora abra os olhos e silencie

o calar tem muito ainda a dizer

 

                               Abel Coelho 

*

POEMA CULPOSO

 

Desculpe, leitor,

se a minha poesia

provoca algum dolo

ou causa alguma dor.

 

Ela não teve essa intenção

(ela só quer lhe dar amor).

Se machucou, me releve. 

 

O poeta colhe os frutos 

e paga o preço do que 

escreve. 

*

SE EU MORRESSE AMANHÃ

(LIRA DOS 60 ANOS)

 

Se eu morresse amanhã, viriam ao menos

fechar meus olhos cinco das minhas irmãs.

Minha mãe de tristeza já não morreria

se eu morresse amanhã 

ou se eu morresse em qualquer outro dia.

 

Se morresse amanhã eu sofreria

menos do que se morresse depois de amanhã.

 

Nunca tive glórias; sempre dei com a cara no muro.

E não há glórias por vir, nem hoje, nem amanhã.

Jogo pra cima uma moeda no meu quarto escuro:

cara pra morrer hoje, coroa pra amanhã;

o cigarro aceso revelará o meu futuro.

 

Não ficaria devendo nada, se amanhã eu morresse!

Fiz o que eu quis, e não o que queriam que eu tivesse feito. 

Se eu morresse amanhã, chorar no meu leito viriam ao menos cinco das minhas irmãs.

Eu, se fosse elas, não choraria quando eu morresse.

E que ninguém chorasse sem verdade, como quando perdemos nossa mamã.

 

Mas essa dor que nunca foi embora

e que sempre acreditei que iria amanhã,

essa dor malsã finalmente morreria

se eu morresse amanhã.

*

CORPOGRAFIA 

 

Na geografia do teu corpo

exploro planícies, recôncavos,

vales, rios e montes.

 

Na macia vegetação da tua pele

me banho de sol e de lua

e descubro incríveis

tesouros orvalhados

de água e de terra,

de árvore e de folha,

de fruto e de flor

constantemente renovados.

 

Nada relevo das tuas vertentes,

corpografia de lua e de sol ardente,

cachoeira de sombra e de água fresca

que corre, escorre e sacia,

deixando a tua grafia

na rústica terra do meu corpo.

 

                    Remisson Aniceto 

*

O TEMPO JÁ ESTEVE AO NOSSO LADO


O tempo...

este moleque eterno,
extremamente arteiro,
olha fixamente nossos rostos e,
de repente,
dá sua risada
humilhante
de Rolling Stone.

Como se fosse gente,
e nós, já deixando de ser,
caminhássemos
para o definitivo
anoitecer.

*

AVENIDA

Descendo a Consolação,
sentido centro, sentindo a dor no coração
que bate tristonho por alguém que nunca mais irá ver.

Não há nada que o console
a não ser aquela música
de Elliott Smith,
esta balada do grande nada,
no fone, na vida, nas vias da cidade.

Até pensa em dar fim,
mas que fim, ô, mané!
Há tanto para viver
que nem sequer desconfia.
Tchau, mãe! Tchau, pai! Eu vou... viver?

Sim, viva!
Invente poesia,
grite longe a fobia
de estar neste mundo,
envolvido pelo desconhecido.
Num instante você tem 20, no próximo movimento, 30,
no piscar de olhos seguinte, 50.

Não há garantias, mas
talvez um não prometido prêmio surja,
talvez o deus-silêncio o responda.
O Buda improvável das calçadas ou o rato de Clarice.
Ou, quem sabe, o caos surja buzinando nos cruzamentos
gritando mais alto que o poema.

Palmas ao caos! Palmas ao caos!

Não se impressione com as buzinas,
porque uma buzina nada vale em um caminhão desgovernado
antes de chegar à Roosevelt.
Aí tudo haverá acabado,
a não ser pelas notícias nos telejornais.

Ainda assim, os gurus do Vale do Silício dizem que vale a pena
e os senhores de Wall Street, em seus manuais, não ousam dizer menos.

Então grite o bem e o mal,
o gozo e o desgosto,
o doce e o amargo.
A Consolação vazia
ou o trânsito intenso.
Grite toda vida, aqui tudo é barulho. Ou poesia.

*

A BIFURCAÇÃO
de Alessandro de Paula

Quantas são as bifurcações que encontramos
no caminho?
Quais foram as escolhas que nos tornaram
o que nos tornamos?

Como seria se eu não a tivesse negado
tal carinho?
A mão se afastando, guardada enfim no bolso do jeans envelhecido.
Como seria eu ceder aos prazeres da carne
ou aos deveres da procriação?
Que filho teria nascido?
Menina ou menino, ou outro caminho?
Será que nos amaria ou fugiria de casa antes dos dezoito?

E se eu tivesse sido mais atrevido ou fosse mais comportado?
E se eu estivesse descansado ou me sentisse oprimido?

E se eu tivesse me espantado com a complexidade de tudo e da realidade fugisse?
Pedra, pó ou hóstia?
Cachaça, poesia ou prosa?
Guimarães ou Jorge Amado?
O triste fim de Policarpo Quaresma ou de Macabéa?
E se eu chorasse tanto, tanto por Baleia?

Se você me dissesse,
se eu enfim lhe abraçasse,
se não fosse o seu medo,
ou foi uma tremenda falta de caráter?

E se eu tivesse comprado outra roupa,
outro livro?
E se eu tivesse escolhido outro prato,
um sanduíche barato?

E se eu topasse o salário
e você escolhesse outro candidato?
E se eu nem ouvisse a proposta
ou me cansasse de esperar a resposta?

Se eu desistisse, se você tentasse,
ficaria mais tenso ou estaria à vontade?

Se fosse de uva e não de maçã?
Se não fosse igreja e, sim, bacanal?
Se eu lesse um poema novo neste sarau,
estaria eu
enfim pronto pro desapego final?
Para a última estrada e
última bifurcação encontrada?
Para cada decisão tomada?

Não tenho dúvidas: diria “não”
e continuaria a escrever, com vocês,
esta história.

               Alessandro de Paula

*

Etecétara



Definir poesia   seria torcer-lhe o pescoço …

Versos são encantarias
Acontecem espedaçados
Aqui , aí, ali em “ um” tudo …

…nas virilhas e nas solas dos pés do inconsciente …coletivo … continuam futuros ancestrais …

Versos desaparecem  ligeiros das mãos dos poetas
para reflorestar o coração das pessoas …  também ardem na língua de incrédulos , êxtases …incorruptíveis ao algoritmo ainda …  …convidam à vida inteira … num instante à deriva dos tutoriais  …

A poesia guarda tradicionalmente apenas a medida do impossível  ...
Emerge das desordens humanodivinas ...vívida …
guardiã das florestas de dentro…rocha … rio … rascunho de outras eras … semeadura …

Evoé aos versos livres ,
nos anais das revoluções ...
Nem todo corpo suportará o impacto , o êxtase ...

Coragem não resolve narrativa poética . É de contato , intimidade , anarquia
na fruição dos sentidos ...das utopias ... das rebeldias … do “absurdo “ legitimado  nos olhos dos amantes … decisivo …
que se sustenta um poema  … entre outros segredos … que os “ beatniks” sabiam … e George Harrison cantou …

Serpente ígnea ascendente ... assim a poesia se lança à frente das
minhas descrenças ... arriscada  surpresa divina  sem saudades …  … doce e brutal correnteza …

De repente , eis -me aqui  dissolvida em seu gingado .... dança de fogo … estrela guia … barro … beija flor …sangue … sol ..osso … desgosto … pó de mico …outra coisa  … nua  …concomitante  à lua…

Roguemos à terra alguma  valentia poética  minha , sua , nossa alheia à domesticação ...fugidia de estrofes herméticas acostumadas a subserviência …


Rosnemos ao vento

Na fuça das métricas convenientes
Rimemos nada com nada 
aventurados apenas

nesta

autodescoberta

fabulosa  … 

incessantemente …

ser …
Livres
Amorosos
Utópicos , que seja …

*


NOTÍCIAS:


Poeta fecha caminho ... leva a pessoa amada embora em
três dias , duas estrofes ululantes e uma rima ruim...

Um poeta foi visto comendo verso grelhado com salada
sozinho , mal acompanhado e apaixonado ...

PseudoPoeta “cagou e andou “ para o poema ...
Poeta devorou suas vísceras com pinga , no centro picadei-
ro , à deriva dos corvos ...

Um poeta foi flagrado com a esperança em riste , em praça
pública neste amanhã ...

Atenção ! atenção ! Um poeta está sendo acusado de curar
ferida alheia com três versos . A reportagem apurou que o “
milagre “ foi apelidado de “ Haicai “...
Poetas Pa -tá-ti Pá-tá -tá , Piti e Pi-ri-ri foram vistos foram
vistos reunidos na mesa de um bar para salvar Gotham
City... evoé

Poeta Maomé e poeta Montanha se unem contra a polariza-
ção e a favor da democracia perpétua
Pesquisa científica revela a existência de mais espécies de
poetas do que de pássaros selvagens ..
.
As especieis mais populares são Poeta Virtual , Poeta Zé
Ruela , Poeta portifólio , Poeta alucinógena , Poeta alucina-
do , poeta Panfleto , Poeta de Autoajuda , Puta poeta , Poeta
Pseudofilosóficosuicida , Poeta Marginal , Poeta Marciana
, Poeta Enrustido , Poeta de sábado e domingo , Poeta pop
, Poeta de rua , Poeta Faria Lima , Poeta Palhaço , poeta de
lua , poeta muso , poeta mascate , poeta de araque, Poeta
revolução permanente , poeta viralizada , poeta chiclete ,
poeta baunilha , poeta em lata , poeta orgânico , poeta es-
querdomacho , poeta dom Ruan e muitos outros .

Os pesquisadores confirmam que graças a Deus não se tem
qualquer indício confiável da existência de poeta fascista ,
racista , sexista , homofóbico , mito , misógino e similares .
Glória a Deus . Estes são os patifes de sempre mesmo , que
não suportam a poesia ...

A nova ortografia atualizou o significado da palavra poeta :
palavra rançosa , demorada e bonita para designar amadores ,
sonhadores e afins não domesticáveis

*

Amor Aos Pedaços

Muitas Cabeças na volta da mesa, só uma goiabada : Bahia

*Para minha família nordestina ,  especialmente pra minha  mãe Monita Bonita

 

                               Carolina Montone

*

• EU ODEIO POESIA

 

Eu odeio poesia!

Já disse isso?

Pois volto a dizer com toda a força de meus pulmões:

EU ODEIO POESIA!

Odeio as rimas fáceis,

casamentos métricos, estrofes corretas

odeio amores coloridos ou doloridos

Odeio os já puídos babos às montanhas, ao sol e à lua.

Relações impossíveis, paz de mentirinha,

hipocrisia barata...

como eu odeio isso tudo!

Odeio o mundo solitário e idealizado dos poetas

Quero falar através de milhões de personagens

quero ser cada um deles

quero multiplicar a minha existência

quero partilhá-la entre todos esses seres

que vivem dentro e fora de mim.

Não vou ficar trancado no quarto escuro da poesia

a que fui confinado

Acendo todas as luzes

procuro janelas

Estou sufocado

quebro paredes

rompo as amarras

saio pro mundo…

Quero romances reais, estou carente de uma boa prosa.

Preciso conhecer pessoas como Fernando

Visitar os campos de Haroldo e de Augusto

Me sentir um "mané" balançando bandeiras

Ser casto como Alves ou arguto como um anjo

Abrir as gavetas e o armário de Andrade

Quero enrolar a minha língua e meus sentidos

com Mallarmé, Goethe, Pound, Valery,

Maiakovsky, Baudelaire, Neruda...

Quero entornar taças com Torquato

se possível a ler Leminski

Quero levantar com Caio

e ter a paz de dormir com Drummond.

Quero apenas...

Claras planícies

E mais...

Quero morrer com o dedo sempre em Hilst

*

• BAILARINO

 

dentro de mim vive essa teia

alma ateia por quem oro

algo carola, algo cigana

horas santa, horas sacana

me benzo com sobras de bagana

nessa veia pulsa sangue

derramado em muita luta

desse lado e de tantos

mantras matam falsos santos

sou judeu, sou angolano

alemão e muçulmano

me banho em tina palestina

meu sangue é negro puro

sugado do escuro dos porões

minha veia é seiva mamada

do seio incerto dessa terra

sou indígena, sou inca, sou nada

sou homem e mulher em incesto

detesto a verdade incontroversa

busco nos versos

liberdade

*

• ETERNA ESPERA

 

sobrevivendo

às chibatadas

às amarras

ao medo

ao porão molhado

às lágrimas e gritos

sufocados

ao desterro sem volta

trancados na alma

em naus sem rumo

sobrevivendo

à fome

a um modelo amoral

em que cofres transbordam

pra senhores do mal

em troca da fome

de gente sem fama

sem sorte

à espera da morte

sobrevivendo

a outra arma que mira

quem mora no morro

em qualquer periferia

bala cravando

outra cabeça de negro

da criança que ria

do pobre que chora

e por vida implora

sobrevivendo

a tantas porradas

aos choques e torturas

à força bruta

de tantas ditaduras

à mais triste sina

ratos na vagina

alicates no pênis

jovens e velhos

jogados ao mar

mortos sem nome

boiando de volta

sem nunca chegar

ao velho destino

à terra natal

 

                    Marcelo Brettas


Na minha terra…

Não se coroa ninguém.

Aqui mulher é de vento, de rio, de mata. Não uso coroa

Nem Preciso subir tronos

flutuo com os olhos de estrela

e o riso de quem conhece o fundo do mundo.

Realeza se faz de aparência.

Eu?

Sou feitiço antigo,

sou chamada da noite.

E quando caminho,

as águas param só pra ouvir

 

Rose Mary Lobato

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https://fulinaimamultiprojetos.blogspot.com


A primeira edição da Balbúrdia PoÉtica foi realizada na Taberna de Laura em Copacabana – Rio de Janeiro-RJ em 11 de outubro  de 2019

uma lembrancinha de 2019

Balbúrdia Poética 1

 

Balbúrdia Poética

Outubro ou Nada

Dia 11 de outubro - 19h

La Taberna de Laura

Rua Xavier da Silveira, 34

Copacabana - Rio de Janeiro-RJ

 

a contribuição milionária de todas as poéticas

(Owald de Andrade)

 

estamos aí por toda cidade

pagando em suor a felicidade

(Caetano Veloso)

 

A Arte Existe Porque A Vida Não Basta

(Ferreira Gullar)

 

Não luto contra o destino

o que pintar eu assino

(Paulo Leminski)

 

V(l)er com olhos livres

(Uilcon Pereira)

 

O Delírio

é a lira do poeta

se o poeta não delira

sua lira não profeta

 

Artur Fulinaíma

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Poesia Ali Na Mesa

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um brinde a balbúrdia

 

nesta cidade de palha

minha balbúrdia poética

não falha

corta palavra morta

na nervura dessa pedra

na carnadura desse osso

corte grosso de navalha

pra descascar esse caroço

 

Artur Gomes

Balbúrdia PoÉtica

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https://fulinaimagens.blogspot.com/ 

Balbúrdia PoÉtica 7

Balburdiar : Eis O Verbo

Dia 23 – maio – 19:30h

Santa Paciência – Casa Criativa

Rua Barão de Miracema, 81 – Campos dos Goytacazes-RJ 

Performance Teatro.Poesia

com Artur  Gomes + Estefany Nogueira + Jonas Menezes + Paulo Victor Santanna 

Lançamento do livro

Itabapoana Pedra Pássaro Poema 

Roda de Conversa

com Artur Gomes + Tetê Peixoto + Fernando Rossi 

Poesia Ali Na Mesa 

com a poesia de

Adão Ventura + Ademir Assunção + Adriano Moura + Angel Cabeça + Armando Liguori Junior + Aroldo Pereira + Artur Gomes + Belchior + Caetano Veloso + Carlos Orfeu + Celso de Alencar + César Augusto de Carvalho + Clara Baccarin + Cristiane Grando + Dalila Teles Veras + EuGênio Mallarmè + Federika Lispector + Federico Baudelaire + Ferreira Gullar + Gigi Mocidade + Hugo Pontes +Irina Sefarina + Joaquim Branco + Jorge Ventura + José Facury Heluy  + Jidduks + Joilson Bessa +  Jurema Barreto + Karlos Chapul + Lau Siqueira + Lira Auxiliadora Lima de Castro + Luis Turiba + Mário Faustino + Mário Quintana + Martinho Santafé + Marcelo Atahulpa + Mônica Braga + Nicolas Behr + Noélia Ribeiro + Oswald de Andrade + Paulo Leminski + Pastor de Andrade + Ricardo Vieira Lima + Rosana Chrispim + Rose Araújo + Rúbia Querubim + Sady Bianhcin + Sebastião Nunes + Sérgio de Castro Pinto + Simone Bacelar + Silvana Guimarães + Tanussi Cardoso +Torquato Neto +  Wélcio de Toledo + Yara Fers + Zhô Bertholini + Wanda Monteiro + Vivane Mosé

* 

Fulinaíma MultiProjetos

22 99815-1268 - whatsapp

      BALBÚRDIA POÉTICA 10

Casa da Palavra -  SANTO ANDRÉ-SP

Balburdiar : Eis O Verbo

* 

Balbúrdia significa desordem barulhenta; vozearia, algazarra, tumulto. É isso que se propõe realizar na Casa da Palavra, em Santo André, em 12 de julho.

Projeto do multiartista Artur Gomes que passa por diversas cidades brasileiras, especialmente no eixo Rio – São Paulo, a Balbúrdia Poética chega a Santo André propondo ser um local de reflexões, trocas e muita poesia.

* 

Quando: 12 de julho, a partir das 14 horas

Onde: Casa da Palavra, Praça do Carmo, 171 - Centro

* 

Ato 1. 14h

Mesa redonda: o fazer poesia

Participantes:

·     Artur Gomes, poeta, ator, diretor, enfim, multiartista de Campos dos Goytacazes com múltiplos trabalhos realizados no ABC.

·     César Carvalho, sociólogo e historiador, o escritor e poeta é autor de vários livros, entre eles o livro de contos Folhetim, e um dos curadores da Balbúrdia PoÉtica.

·     Fabiana Lima, formada em jornalismo, assessora de imprensa para projetos culturais, é co-fundadora do coletivo “Sarau Literalmente Favela”.

·     Zhô Bertholini, andreense, poeta, artista gráfico, artista postal, editou a revista A Cigarra com Jurema Barreto de Souza;

·     Zula, multiartista e terapeuta ocupacional, membra da Frente Nacional das Mulheres no Hip Hop, coordena a Batalha das Donas da Rua.

Mediação: Artur Gomes 

Ato 2. 16h

Lançamento de livros

·     Itabapoana Pedra Pássaro Poema. Poesia. Alquimia. Bruxaria, de Artur Gomes

·     Folhetim, de César Augusto de Carvalho 

Ato 3. 17h

A balbúrdia em forma de sarau homenageia Antonio Possidonio Sampaio, Dalila Teles Veras, Francis de Oliveira, Wilma Lima, Zhô Bertolini, pessoas das letras em Santo André. 

Ao longo de toda a tarde

Poesia Ali Na Mesa: mostra de poesia de autores locais e nacionais

* 

Performance PoÉticas 

com Poesia Falada.

* 

Poetas confirmados:

Abel Coelho + Ademir Demarchi + Antonio Carlos Pedro +Armando Liguori Jr. + Arnaldo Afonso + Augusto Contador Borges + Beth Brait Alvim + Carlos Galdino + Décio Scaravelli + Danihell TW + Dilène Barreto + Dione Barreto + Franklin Valverde + Ieda Estergilda Abreu + Ingrid Morandian + Jane Arruda de Siqueira + Julio Bittar + Luisa Silva de Oliveira + Marcelo Brettas + Paulino Alexandre + Remisson Anicetto + Roberto Bicelli + Rosana Venturini + Roza Moncayo + Vera Barbosa + Vlado Lima 

Ficha técnica:

Curadoria:

Silvia Helena Passarelli, Jurema Barreto de Souza e César Augusto de Carvalho

* 

Idealização e produção:

Artur Gomes

Fulinaíma MultiProjetos 

Contatos: Artur Gomes – celular: 22 99815-1268; Silvia Helena Passarelli – celular: 11 99109-0912


Balbúrdia PoÉtica 7
Poesia Ali Na Mesa
Balburdiar : Eis O Verbo
Dia 23 – maio - 19:30
Santa Paciência Casa Criativa
Rua Barão de Miracema, 81
Campos dos Goytacazes-RJ

balburdiar eis o verbo
ver pra crer
:
difícil de falar
ótimo de fazer

amor
balbúrdia gozosa
jorrando poesia
enquanto goza

*

fazer balbúrdia
jogo de cartas
sem baralho
:
dá prazer
mas dá trabalho

Artur Gomes
v(l)er mais no blog
https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/

Itabapoana Pedra Pássaro Poema

Link para compra

https://www.editoralitteralux.com.br/loja/itabapoana


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