Jura secreta 3
fosse essa jura sagrada
como uma boda de sangue
às 5 horas da tarde
a cara triste da morte
faca de dois gumes
naquela nova granada
e Federico Garcia Lorca
naquela noite de Espanha
não escrevesse mais nada
Artur Gomes
Poema do livro Juras Secretas
Editora Penalux - 2018
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O chão que nos espera
tem pessoas que ainda gostam de fantasias ilusões ideias que não cultivo
mais a pedra pólen inda me guia quando admiro céus sóis estrelas luas cheias
vez em quando pedalo até a praia a procura de ouvir o canto da seria à beira
mar yemanjá e continuo caminhando nesse chão que nos espera poesia além da
morte bem pra lá dos girassóis para encontrar nas pradarias a orelha de van gog e
seu instante em desespero não espero muito como alguém que do outro lado do
oceano me espera
Artur Gomes
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Vampiro Goytacá Canibal Tupiniquim
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O Homem Com A Flor Na Boca
O ator, produtor, videomaker e
agitador cultural Artur Gomes acumula uma bagagem de 50 anos
de carreira com prêmios nacionais e internacionais em teatro, música,
literatura e artes gráficas. Gomes poderia se filiar na tradição literária dos
chamados poetas malditos, como comumente e simplistamente nos referimos àqueles
autores que constroem uma obra “rebelde” em face do que é aceito pela
sociedade, vista como meio alienante que aprisiona os indivíduos em normas e
regras. Tais autores rejeitam explicitamente regras e cânones. Rejeição que manifesta-se também, com a recusa em pertencer a qualquer ideologia instituída.
A desobediência, enquanto conceito moral exemplificado no mito de Antígona é
uma das características de tais sensibilidades poéticas, que no Brasil já vem
de longe com um Gregório de Mattos e ganhou impulso e seguidores com o famoso
trio da “parafernália” rebelde: Verlaine, Baudelaire e Rimbaud.
Já tivemos oportunidade de observar em
outras obras do autor, que suas construções poéticas seguem sempre renovadas
para cima em matéria de criatividade, elencando uma variada diversidade
temática que aborda, sempre em perspectiva ousada e radical, desde o doce e
suave sentido do amor, ao cruel da relação amorosa, flertando com o libidinoso,
e questões existenciais que expressam indignação, desobediência e transgressão.
É que, explica ele: “arde em mim / um rio / de palavras / corpo
lavas erupção / mar de fogo / vulcão”. Outra faceta do autor, digna de
nota, é a criação de vários heterônimos como sejam Federico Baudelaire, EuGênio
Mallarmè ou Gigi Mocidade, talvez a mais irreverente de todos, porque fala a
bandeiras despregadas, sem papas na língua. “Muitas vezes a língua pulsa pula
para o outro lado do muro outras vezes a língua pira punk nesses tempos
obscuros às vezes a língua Dada vai rolando dados nesse jogo duro muitas vezes
a língua dark jorra luz nas trevas desse templo escuro”.
E aqui temos afinal, mais uma obra desse múltiplo e incansável poeta que
caminha com uma flor na boca, símbolo universal de amor, de paz e beleza. A ele
não importa verdadeiramente por quais meios: “se sou torto não importa / em
cada porta risco um ponto / pra revelar os meus destroços / no alfabeto do
desterro / a carnadura dos meus ossos”.
É poética que, para além de perquirir as dores e delícias da condição
humana em si, envereda pelo viés de nossa condição social sempre ultrajada.
Encontramos um poema que nos pergunta: “quem se alimenta / dessa dor / desse
horror / desse holocausto // desse país em ruínas / da exploração
dessas minas / defloração desse cabaço // quem avaliza o des(governo
/ simboliza esse fracasso?”
Artur Gomes segue sua árdua caminhada, agora com o poderoso concurso da
maturidade que lhe chega. Segue emprestando sua voz aos deserdados, aos
desnutridos, aos que têm sede, aos que têm fome, ou aos que morrem assassinados
nos guetos, nos campos, nas cidades por balas de fuzil, desse país que tarda em
referendar a cidadania.
Krishnamurti Góes dos Anjos -
Escritor e crítico literário
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Pássaros mortos, poemas inúteis
*
De que adiantaram
os poemas
Que te escrevi
ao longo desses anos?
Eles não te fizeram ficar
Muito menos bater
De volta em minha porta.
São pássaros mortos
Que não voam
Nem cantam mais.
Pegue todos
E os enterre
Em cova rasa
Feito indigentes sem RG.
Mas se achar
Que jamais foram pássaros
E que agora
Nada são além
De papel inútil,
junte essa porra toda
E vá queimar
No fundo do quintal.
*
André Giusti
Disponível em meu blog http://www.andregiusti.com.br/site/

Jura Secreta
não fosse essa jura secreta
mesmo se fosse e eu não falasse
com esse punhal de prata
o sal sob o teu vestido
o sangue no fluxo sagrado
sem nenhum segredo
esse relógio apontado pra lua
não fosse essa jura secreta
mesmo se fosse eu não dissesse
essa ostra no mar das tuas pernas
como um conto do Marquês de Sade
no silêncio logo depois do susto
Jura secreta 1
a língua escava entre os dentes
a palavra nova
fulinaimânica/sagarínica
algumas vezes muito prosa
outras vezes muito cínica
tudo o que quero conhecer:
a pele do teu nome
a segunda pele o sobrenome
no que posso no que quero
a pele em flor a flor da pele
a palavra dandi em corpo nua
a língua em fogo a língua crua
a língua nova a língua lua
fulinaímica/sagaranagem
palavra texto palavra imagem
quando no céu da tua boca
a língua viva se transmuta na viagem
Artur Gomes
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voragem
para ferreira gullar - in memória
não sou casta
e sei o quanto custa
me jogar as quantas
quando vejo tantas
que não tem coragem
presa a covardia
eu sou voragem
dentro da noite veloz
e na vertigem do dia
Rúbia Querubim
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Vampiro Goytacá
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Balbúrdia Poética
livro e manifesto
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SagaraNAgens Fulinaímicas
guima meu mestre
guima
em mil perdões eu
vos peço
por esta obra
encarnada
na carne cabra da
peste
da hygia ferreira
bem casta
aqui nas bandas do
leste
a fome de carne é
madrasta
ave palavra
profana
cabala que vos
fazia
veredas em mais
sagaranas
a morte em vidas
severinas
tal qual
antropofagia
teu grande serTão
vou cumer
nem joão cabral
severino
nem virgulino de
matraca
nem meu padrinho
de pia
me ensinou usar
faca
ou da palavra o
fazer
a ferramenta que
afino
roubei do meste
drummundo
que o diabo
giramundo
é o narciso do meu
Ser
Artur Gomes –
dos livros –
SagaraNAgens Fulinaímicas – 2015
e Juras Secretas –
2018
amazônica
eu te desejo flores
e um facho de fogo
em couro cru & carne viva
o lance da vida é um jogo
de dados – mistérios
desvendamos sem medo
assim como música do chico
tatuarei os sinais dos teus dedos
em minha pele
sem nenhum segredo
o secreto me foi roubado
na missa do sétimo dia
meu profano
bem mais que
sagrado
pano de chão pra poesia
Artur Gomes
O Homem Com A Flor Na Boca
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soneto
[chico buarque]
Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo
Por que não me deixaste adormecida
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio
[
daryan
dornelles ]
Para ouvir (Maria Bethânia): http://youtu.be/VzVKCquIN7Msoneto
via Adelaide do Julinho
joão & maria
[sil guimarães]
Agora eu era a noiva do caubói e andava nua pelo
seu país. Fingia que sou seu brinquedo. Bolinha de gude, figurinha, bodoque,
tampinha premiada de garrafa. A gente agora brincava de médico, subia em
árvore, corria na chuva, soltava pipa, brincava de médico, fazia castelos em
monte de areia. Rei e rainha, mocinha e bandido, mula sem cabeça, moinhos de
vento, médico. Jurava amor eterno. Na fartura e na miséria, blá-blá-blá. Na
formatura do jardim de infância, dentro do terno branco engomado, ele sussurrou
ao ouvido dela, assanhando todas as saias do seu vestido de organdi:
"quando crescer eu volto pra gente se casar". Primos. Quase
indivisíveis como os números. Até que ele conheceu Lola e seus olhos de seis e
meia, seu corpo de água mansa, seu sorriso de alecrim. O músculo mais potente
do corpo humano é a língua. Apaixonou-se. Eu também. Agora era fatal.

os seis derradeiros poemas
de garbo gomes
laivo de
lesa - língua
do terceiro erro
a pa(lavra) sem vida
ao sol dis(sol(vida)
ress(urge) o ar(dor)
no re(canto)
dos pássaros
os espasmos
são inúteis
por migalhas
oram as horas
no aço dos olhos
o fosco torpor
do fado
inferno de inverno
interno
acima das nuvens
dormem os dândis
do sétimo círculo
a cidade
des
pro(vida)
de
poesia
fim da mais
rápida das vias
um travo de treva
em toda p(rosa)
os poetas
são cúmplices
teu corpo
de tordo
todo torto
com(prova)
07.06.24
incurável
é sempre
o erro
somente
o mesmo
pequeno
e grande
ruído
de restos
roídos
perfeito
equí
voco
de linha
e ritmo
de laço
e perda
o erro
sempre
mesmo e
somente
o in
vocar
solene
da bruta
ruptura
o que
sangra
e não
perdura
o mesmo
sempre
erro e o
insolente
coice de
coisa
junto à
gente
e sem
pre o
erro
mesmo
na boca
do ventre
e veste
o vasto
vazio
ur
gente
o erro
somente
que errar
é se mover
adiante
(riocorrente)
e não
adianta
a todo o
instante é
recorrente
e o ver
so é sem
pre recom
pensa que
não com
pensa
o erro
silente re
torna e
tudo trans
torna
a poesia
não tem
cura e o
que nela
se pro
cura é
o que
se per
de sem
pre
09.06.24
não é nada disso
não requente
o requinte
não cale
o coice
antes ouça
o ouvinte
aceite
o açoite
faça vinte
poemas
andando
à noite
09.06.24
ruído de amor
ruído
da infecta glande
escura baba
espumo
betume impuro
seiva de sangue
infecundo
lancinantes
lacerações
lúbricas
eu sou a senda
a sarça no sol
sujo
um corpo preso
em um cárcere
de Circes
nefasto fastio
de enfado
infando
hálito fólico
de infarto
fálico
eu sou não sendo
sou o que envolve
a vida
em dantescas
terzinas
macias
da fauna de Florry
à flora de Zoe e
ao fogo de Kitty
(prostitutas
de mínimas
narinas
- de fato
olvidado todo
olfato -
prostradas
em minhas
fendas infindas )
os vermes dançam
dentro do meu olho
vermelho
não há ninguém
do outro lado do
espelho
garbo gomes
13.06.24
escura essa hora
onde nascem
os desertores
fecham-se poças
de sangue sob
teus passos
a cidade é
um círculo
o poema
um cálculo
a veia
aberta ao
vício
a voz
inscrita no
vácuo
sol - te o sol
dentro da
dor
sal - te o sul
fora de
si
15.06.24
ela veio
quase
viva
eu vi nosso
elo sem
vida
ela vindo se
foi por via
alguma
viva vaia
vasta me
veste
ela indo ficou
perto de parte
nenhuma
verso vivo
teso me
tece
eu vi nosso
halo nos
olhos dela
o veio sem
veia quase
verte
nossa dor
cada dia
mais bela
16.06.24
arte:
Os amantes
Marc Chaggall
( 1946 )

ela
veio
quase
viva
eu vi nosso
elo sem
vida
ela vindo se
foi por via
alguma
viva vaia
vasta me
veste
ela indo ficou
perto de parte
nenhuma
verso vivo
teso me
tece
eu vi nosso
halo nos
olhos dela
o veio sem
veia quase
verte
nossa dor
cada dia
mais bela
garbo gomes
16.06.24
arte :
Jackson
Pollock
ruído de amor
ruído
da infecta glande
escura baba
espumo
betume impuro
seiva de sangue
infecundo
lancinantes
lacerações
lúbricas
eu sou a senda
a sarça no sol
sujo
um corpo preso
em um cárcere
de Circes
nefasto fastio
de enfado
infando
hálito fólico
de infarto
fálico
eu sou não sendo
sou o que envolve
a vida
em dantescas
terzinas
macias
da fauna de Florry
à flora de Zoe e
ao fogo de Kitty
(prostitutas
de mínimas
narinas
- de fato
olvidado todo
olfato -
prostradas
em minhas
fendas infindas )
os vermes dançam
dentro do meu olho
vermelho
não há ninguém
do outro lado do
espelho
garbo gomes
16.06.24
arte :
Aparência
Odilon Redon
( 1960 )
II Festival Cine Vídeo Poesia
Studio Fulinaíma Produção Audiovisual
https://www.facebook.com/studiofulinaima/
muito em breve sessões presenciais
aguardem mais informações
Fulinaíma MultiProjetos – KINO3
Curadoria: Artur Gomes, Jiddu
Saldanha e Tchello d´Barros
Contatos: fulinaima@gmail.com – 22 99815-1268 – zap
Siga no instagram
@fulinaima - @artur.gumes
via Luis Turiba
80 ANOS DO CHICO
Vamos celebrar esta data querida com sambas, musas,
romances e cervejas.
Tirei minha camiseta da Tertúlia da gaveta, sacudi,
pendurei no varal do quintalzinho e a noite vou vesti-la num samba quente da
Lapa.
Chico nos redimiu nos tempos da ditadura e jamais
se curvou diante das ameaças à democracia no Brasil.
Chico é coisa nossa, vamos cantá-lo.
Salve Chico.
CHICO OITENTA DE HOLANDA
Rose Araujo 🌹
Vamos enxague
a camisa franciscante
pra alegria refrescante
dar à alma bom lugar
Siga baile
pois no bloco dos cantantes
raia sempre poesia
só se quer buarquear
Venha exale
celebrares de holanda
de ritas bias carolinas
para a banda dar lugar
𝗖𝗔𝗧𝗔𝗚𝗨𝗔𝗦𝗘𝗦 𝗠𝗢𝗗𝗘𝗥𝗡𝗜𝗦𝗧𝗔
𝗔 𝗣𝗔𝗟𝗘𝗦𝗧𝗥𝗔 & 𝗢 𝗙𝗜𝗟𝗠𝗘
Como parte da programação da Semana
de Arte de Cataguases – que se inicia na próxima sexta-feira, 21 de junho –,
farei uma palestra intitulada “Cataguases Modernista”, que acontecerá no dia 26
de junho, às 19 horas, na Chácara Dona Catarina. Na ocasião, vou relançar alguns de meus
livros mais recentes: “Cataguases Século XX/ antes & depois”; “Momento
Vivo”; “Sob o signo do imprevisto/ Rosário Fusco por Ronaldo Werneck”; e “o mar
de outrora & poemas de agora”.
Após a palestra, haverá a exibição de
um piloto com trechos já editados do filme sobre meus 80 anos de vida e
literatura, que tem direção do cineasta Murillo Azevedo. Com sequências já
realizadas no Rio e em Cataguases, o filme conta com a participação de vários
músicos e escritores. Fechando a noite, haverá uma apresentação musical com o
Sexteto Patápio Silva.
Oficina de Poesia Falada
escrita criativa criação e interpretação
Teatro Multilinguagens
sábados das 14 às 16h
Direção: Artur Gomes e Paulo Victor Santanna
Local - Anfiteatro do Palácio da Cultura
Campos dos Goytacazes-RJ e durante a semana no grupo da Oficina
no zap – 22 99815-1268
Realização: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima – Prefeitura de Campos
PoÉtika
Eu Sou Drummundo
e me confundo
na matéria amorosa
posso estar na fina/flor da juventude
ou atitude de uma rima primorosa
ou até na pele/pedra
quando me invoco baratino
então provoco um barafundo
cabralino
e meto letra no meu verso
estando prosa
e vou pro fundo
do mais fundo
o mais profundo mineral
Guimarães Rosa
Artur Gomes
Poema do livro Juras Secretas
Editora Penalux – 2018
Entredentes 3
Clique no link para ver o vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=HOYnqPlINXM
Federico Baudelaire - Além do clima geral,
dessa euforia, que nos emocionou também, o que mais lhe chamou a atenção na
festa cultural do lançamento do seu romance?
Uilcon Pereira - Principalmente o bom
número de compradores para a edição de luxo, com capa dura e gravuras de
famosos artistas plásticos. Agora posso confessar tranquilamente : eu temia um
cenário de filas iguais as do Instituto da Previdência, para a edição em
brochura; e, em compensação só dois ou três gatos pingados na fila para a
aquisição da obra ilustrada, caríssima, chiquérrima, talvez em demasia.
Federico Baudelaire - Você planejou essa
divisão?
Uilcon Pereira - Não, jamais. A Noa Noa do
Cléber Teixeira, em Florianópolis, é que se encarregou da edição artística de
ruidurbanos enquanto "livre d´art". São gravuras de nomes ilustres do
nosso mundo cultural e artístico, com trabalhos supervalorizados também do
ponto de vista econômico. O jogo do mercado aqui, impõem-se naturalmente. Pode
ser até um jogo duro, porém não há como fugir: grana fabrica mais grana.
Felizmente errei nas minhas profecias: vendemos essa versão elitista para
dezenas e dezenas de admiradores do Antonio Dias, Gerchman, Leon Ferrari,
Baravelli e outros.
Federico Baudelaire - Enfim, você agora está
posto em sossego: Ao mesmo tempo, virou um ícone, uma figura pública, pois
tinha vivido e escrito um pouco a sombra...
Uilcon Pereira - Sim, na penumbra digamos.
Por eleição e princípio. Tanto que na minha cabeça, pelo menos, a derrota
comercial do livro já virara um programa, uma profissão de fé e um destino.
Ruidurbanos – Uilcon Pereira in
memória
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