Marília
de Dirceu
Aproveitando o tempo disponível para beber esse clássico da
Poesia Brasileira em busca de mais referências
para o Vampiro Goytacá que
conheci em Ouro Preto onde criei a Mocidade Independente de Padre Olivácio - A
Escola de Samba Oculta no Inconsciente Coletivo - Marília de Dirceu foi quem inspirou Gigi Mocidade a Rainha da
Bateria e Federika Bezerra a Porta/Bandeira do desfile de 1992.
*
Marília de Dirceu reúne a maior parte da breve produção
literária de Tomás Antônio Gonzaga. As liras que compõem esta obra, muito além
de um extravasamento amoroso, são um diálogo com os acontecimentos políticos,
sociais e artísticos testemunhados pelo poeta e foram compostas, em parte, em
seu período de cárcere, que antecedeu ao exílio.
Marília de Dirceu influenciou toda literatura brasileira
vindoura, prenunciou o Romantismo e tornou-se um dos mais importantes clássicos
de nossa língua.
Num período em que o Brasil era parte do Império Português e
em que literatura brasileira e portuguesa ainda não se distinguiam, o autor deu
alguns dos primeiros passos rumo a uma literatura nacional.
Tomás Antônio Gonzaga nasceu na cidade do Porto, Portugal.
Ainda criança, mudou-se com a família para Recife. Foi um poeta
luso-brasileiro. Ainda adolescente voltou ao país natal e cursou Direito.
Tornou-se juiz e retornou ao Brasil em 1782. Ocupou o cargo de ouvidor de Vila
Rica, atual Ouro Preto. Em 1789, foi acusado de envolvimento com a Inconfidência
Mineira.
Preso, condenado ao exílio em Moçambique, estava noivo de
Maria Doroteia, possivelmente a “Marília de seus versos. Gonzaga teve uma vida
rica e ponderada durante o exílio, tornando-se advogado. Ele morreu por volta
de 1810.
leia mais no blog
https://arturgumes.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário