segunda-feira, 15 de julho de 2024

Vampiro Goytacá

 

           Vampiro Goytacá

 

no porão da casa onde aprendi a enxergar   clara/luz na escuridão quando   seus olhos de vidro   viraram espelhos para os meus numa madrugada  27 agosto  1948 datas também me acompanham desde que vi o primeiro clarão diurno quando o trem passou para dores de macabu  quando estive na bolívia senti o cheiro de corumbá ali de perto em assunção do paraguai porto viejo canavarro o barro vermelho no carnaval pelas fronteiras cerveja com caldo de piranha  a dona de um bordel no pantanal chamava os jacarés com nomes de jogadores de futebol quando perdi o avião pra boa vista

 

Artur Gomes

Do inédito: Vampiro Goytacá Canibal Tupiniquim

leia mais no blog

https://fulinaimacentrodearte.blogspot.com/


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poesia Ali Na Mesa

Jura secreta 34 por que te amo e amor não tem pele nome ou sobrenome não adianta chamar que ele não vem quando se quer porque tem s...